segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Minha certeza é você

Quando falo de você, algumas pessoas me perguntam se tenho certeza. Certeza de quê? De quero você sempre? A um ponto tal que chega a doer. De que preciso de você? A um ponto tal que chega a não ser mais algo são. De que eu gosto tanto de você? Ah, B., gosto mais do que um dia pensei que pudesse gostar.
Te imploro, querido, para que nunca me deixe com o coração partido. Porque agora seria terrível. Antes, o que eu sentia por você era impressionista, talvez até abstrato. Mas agora é concreto. Real. Real demais. Sinto seu peso, sua força e sua presença mesmo quando você está longe de mim. A marca do seu corpo está gravada para sempre em minha carne, como um calor permanente, um brilho suave.
Às vezes, quando estou sozinha... e mesmo quando não estou... levanto os dedos até a minha boca para sentir o calor, o vigor, a docuça dos seus beijos.
Às vezes, quando estou andando pela rua, e ouço o nome B., o que anda acotecendo com bastante frenquência... nesses momentos, paro de repente, como uma idiota, sem forças para obrigar meus pés a darem outro passo sem você. Ou sem forças para aspirar de novo o ar que me foge dos pulmões. Ou sem conseguir silenciar o pulsar terrível e desesperado do meu coração. É isso mesmo, meu amor, é assim que fico.

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